novembro 01, 2006

outros saem de suas covas.
espantando os corvos, tentam novo movimento.
nova canção?
saudades de eassis.

setembro 06, 2006

cadê o que aqui estava, ou não estava nada?
cadê meu amigo?
onde se meteu margarida?
olha que dá um samba!

setembro 01, 2006

a respeito de las meninas
o homem subindo/descendo as escadas

agosto 10, 2006

bala banda de abacaxi!
adorei o amarelo.

agosto 05, 2006

puta que lospário, este verde é de matar!!!

julho 23, 2006

As vacas

Tenho a impressão de que algumas coisas que chegam em Belo Horizonte já chegam atrasadas.
Aqui, privilegia-se o gasto com aquilo que já não mais é, foi: finou-se.
Um bom exemplo: a história das vacas.
Não lhes parece irônico? Deboche? Chacota?
Estariam, as vacas, sendo usadas para suprir algum tipo de carência? Uma coisa assim: de volta à época do curral?
Pois é, aqui jaz um imenso curral.
As vacas podem, sim, remeter ao passado, nos fazer recordar da quantidade de estrume que rolava no que hoje conhecemos como Savassi. Bosta boa. Tão útil para plantar couve e feijão.
Eu cá imagino: somos todos muito bem educados, cãezinhos adestrados, canarinhos se amando em gaiolas coloridas, pois falta coragem para uma cagada antropofágica. Ao invés de vacas, esculturas em esterco. Falta coragem, mas acima de tudo falta ânimo, porque teríamos que remexer a bosta e, de quebra, correr do polícia. Uma solução seria uma espécie de barro úmido, merda sem cheiro, capim seco para enfeitar: uma opinião simpática para os artistas desta geração.
Quanto às vacas, as que fazem Mu, parecem sensatas: basta um movimento estranho e não medem esforço para enfiar o chifre no [!] do sujeito que resolver pular a cerca.
As réplicas, coitadas, estão por ai,
conformadas com o status de vaquinhas de presépio,
com o poder e a glória que as regem até se tornarem problema ambiental.

agosto 04, 2005

Queria postar um texto aqui...
Mas os dedos estão a sangrar.

julho 26, 2005

Fato é: o jornal "O globo" de hoje (26 de julho de 2005) desapareceu das bancas em Belo Horizonte, quiçá em toda a Minas Gerais, após a notícia de que o esquema Marcos Valério funciona desde 1998 com o atual senador Eduardo Azeredo do PSDB. Varri todas as bancas do meu bairro e não consegui encontrar um exemplar desse jornal. Na última, o rapaz me perguntou "o quê que tem nesse jornal que todo mundo está procurando?" Disse que foi o único que resolveu apontar o esquema Marcos Valério-PSDB em Minas e que Eduardo Azeredo quase chorou na tribuna. E ele respondeu: "Ah! Entendi... a mídia tá camuflando, né?!". Eu apenas sorri um sim.
Voltei para casa com a dúvida: estaria Aécio Neves (gov. de Minas) e sua fiel escudeira comprando loucamente todos os jornais do estado? Ou as pessoas estão indignadas com a mídia que só faz enxovalhar o PT?
Preciso urgentemente de um exemplar em bom estado de conservação, alguém poderia conseguir um para mim? Por favor, encaminhem este meu pedido, caso não tenha... quem sabe alguém em São Paulo, Basília, Rio, Acre etc. etc. etc.
PT saudações!
A recente leitura de a Critica Laica do Cocteau me deixou bastante impressionado. Em determinado momento ele vai citar um certo processo de restauração de imagens que se utiliza, entre vários químicos do clorofórmio. Ele então visualiza os quadros que dormem, estas telas em animação suspensa.
Depois ele vai falar de outro químico, usado pelos dentistas, que, segundo ele, não deixa o paciente insensivel, mas, pelo contrário, tão sensível que a dor do mundo passa a ser tão grosseira, tão rude, que já não mais o incomoda. Assim ele diz, dormem os quadros do Chirico.
Eu acho que também durmo

julho 25, 2005

por aqui também estarei a escrever aleatoriamente.